Rácios

Existe uma grande variedade de rácios que podem ser construídos e utilizados ao estudar uma empresa. A sua função é a de condensar uma grande informação financeira para posteriormente utilizar os mesmos como forma de comparação do desempenho económico-financeiro de empresas. Estes têm diferentes naturezas: Financeiros, Económicos, Económico-Financeiros, Funcionais, Mercado e de Dupont.
Os rácios Financeiros têm como objectivo o estudo da nossa estrutura financeira, seja a sua solvabilidade, risco e capacidade de endividamento da empresa em estudo.
No que toca aos rácios Económicos já supramencionados são utilizados, como o nome nos indica, para analisar aspectos relevantes no que toca à situação económica da empresa sendo que exprimem custos, proveitos, e capacidade de auto-financiamento do objecto de estudo, Semapa, SGPS.
Por outro lado, os rácios Económico-Financeiros, que têm como variáveis a analisar a rendibilidade dos capitais e as rotações dos diferentes elementos do activo, funcionando assim como instrumento prático para sintetizar uma grande amostra de dados económicos e financeiros.
Noutra vertente, acrescentam-se os rácios Funcionais, que analisam e nos ajudam a explicar impactos financeiros de tomadas de decisões da gestão ao nível do ciclo de exploração.
Acrescentam-se ainda os rácios de mercado, que são muito importantes para os investidores, credores da empresa e para a direcção financeira.
Por último, a análise Dupont, oferece-nos rácios como o Grau de Alavanca Financeira, Grau de Alavanca Operacional e Grau de Alavanca Combinada, sendo estes indicadores de risco financeiro, risco económico e a combinação de ambos, respectivamente.
Começando agora a nossa análise, pelos indicadores do mapa 6, iniciaremos pela solvabilidade, que nos indica a proporção dos activos que são financiados por capitais próprios versus capitais alheios. Assim, quanto maior o resultado do rácio, maior será a estabilidade financeira da empresa em estudo. Por outro