Epi em oficina mecânica
“Prevenir é o melhor remédio”. O dito é popular, porém na hora de ser aplicado, muitas vezes é substituído por "isso jamais vai acontecer comigo" e, é assim que muitos acidentes acontecem. Os mecânicos são bons exemplos dessa realidade, já que lidam com situações de risco o tempo todo. São serviços de funilaria, deslocamento de peças pesadas, pintura, elétrica, desmontagem e montagem de componentes e motores que exigem atenção do profissional e, principalmente, equipamentos de segurança que quase sempre são esquecidos. A desculpa é sempre a mesma: incomoda e atrapalha. Desde que foi instituída pelo INSS uma adequação do modelo de Perfil Profissiográfico Previdenciário, denominado PPP, em 01/01/2004, a utilização dos EPI (Equipamento de Proteção Individual) se tornou obrigatória. E as empresas são responsáveis por fornecer os equipamentos adequados gratuitamente aos empregados, orientá-los e treiná-los sobre o uso; além de substituir imediatamente quando danificado ou extraviado; além de comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), responsável pela fiscalização, qualquer irregularidade. Caso contrário, o estabelecimento corre o risco de ser multado.
Alexandre faz uma inspeção visual do automóvel, procedimento rotineiro que não exige o uso de EPI De acordo com Antônio Fiola, presidente do Sindirepa/SP, todos os associados do sindicato recebem a Norma Regulamentadora NR6 do Ministério do Trabalho, mas afirma que ainda há muito trabalho a fazer para tornar habitual a utilização dos equipamentos. "Os EPI podem ser comparados ao cinto de segurança, cuja importância sempre foi conhecida, porém, a população passou a criar a rotina de colocá-los apenas quando virou lei, sujeito à multa. E,