rupícolas
Higor Antonio Domingues1
Daniel Magella Damasceno Alves1
Evandro Binotto Fagan2
1 Alunos do 6º período de Ciências Biológicas – UNIPAM – higor.domingues@hotmail.com
2 Docente do UNIPAM e orientador do estudo
INTRODUÇÃO
As plantas rupícolas, também denominadas de rupestres ou saxícolas são aquelas em que as raízes, que são muitíssimas maiores que as partes aéreas, penetram em fissuras rochosas e tem solo reduzido que não retém água. Elas possuem adaptações morfogenéticas que incluem características funcionais e estruturais que as permitiram colonizar esse meio. As caraterísticas vegetativas e reprodutivas lhes permitiram reproduzir de maneira eficiente como na conformação das flores para animais polinizadores e para o vento (RIBEIRO; WALTER, 2007).
Então objetivou-se conhecer distribuição das plantas rupícolas taxonomicamente e geograficamente no Brasil, conhecer algum processo reprodutivo adaptado ao ambiente e algumas similaridades entre essas plantas.
METODOLOGIA
A pesquisa será de caractere exploratório em literatura fornecida pelo rede mundial de computadores e em buscas em sites específicos, como o da Sociedade Botânica do Brasil, Acta Botânica Brasílica, dentre outros.
RESULTADOS
Dan et al. (2008) estudaram a flora rupícola do iselbergue do Morro do Itaoca, no Norte Fluminense, Campos dos Goytacazes, RJ. Os iselbergues são afloramentos rochosos que datam do Pre-cambriano e se destacam por estarem isolados ecologicamente e por apresentarem muitas espécies endêmicas. A área de amostragem incluiu 84 ilhas de vegetação, onde se inventariaram 84 espécies, distribuídas em 24 famílias de plantas vasculares, sendo Fabaceae, Cactaceae, Bromeliaceae, Asteraceae, Orchidaceae, Malvaceae, Euphorbiaceae, Cyperaceae e Apocynaceae, as mais representativas, respondendo por aproximadamente 60% das espécies rupícolas. Gomes e Alves (2007) estudaram iselbergues do Semi-Árido do Pernambuco. Encontraram