Ruido
O som é parte tão comum da vida diária que, nós apreciamos todas as suas funções. Ele nos permite experiências agradáveis, como ouvir música ou o canto dos pássaros. Possibilita-nos a comunicação falada com familiares e amigos. O som nos alerta ou previne em muitas circunstâncias: o tilintar do telefone, uma batida a porta, ou o toque de uma sirene. E, até nos permite fazer avaliações de qualidade e diagnósticos – o bater das válvulas de um carro, o chiado de uma roda, etc.
Contudo, com muita freqüência na sociedade moderna, o som nos incomoda. Muitos sons são desagradáveis ou indesejáveis – por isso, nós o chamamos “RUIDO”. Entretanto, o quanto o ruído incomoda não depende somente dele, mas também de nossa atitude frente a ele. Para os engenheiros de projetos, o som da decolagem de um novo avião a jato pode ser musica para seus ouvidos, mas será um estrondo agonizante para as pessoas que moram próximo ao fim da pista de decolagem. Mas som não precisa ser alto para ser incomodo. Um assoalho rangendo, um risco em um disco ou uma torneira pingando, pode incomodar mais que um forte trovão. E o que é pior, o som pode causar dano e destruição. Uma onda sônica pode destruir vidraças e quebrar o reboco das paredes. Mas o caso mais infeliz é quando danifica o delicado instrumento designado a recebe-lo – o ouvido humano.
- O SOM
O som é definido como qualquer variação da pressão no ar, que o ouvido humano possa detectar. O mais familiar instrumento para medição de variações de pressão no ar é o barômetro. Entretanto, essas variações de pressão que ocorrem com mudança de tempo são lentas demais para serem detectadas pelo ouvido humano – e, portanto, não satisfazem nossa definição de som. Porem, se essas variações da pressão atmosférica ocorrerem mais rapidamente – no mínimo 20 vezes por segundo – elas podem ser ouvidas, e por isso são chamadas de som.
O numero de variações de pressão por segundo, é chamado de freqüência do som, que é medido em ciclos