Rui barboza e benjamin constant
Rui Barbosa, ao analisar a situação escolar no país concluiu que em matéria de instrução tudo estava por ser feito. As bases para suas observações obedeciam a idéias gerais, sobre educação obtidas a partir de estudos sobre experiências desenvolvidas em todos os países civilizados. Fez uma incursão atenta aos dados obtidos sobre o estado da instrução em diversos países, como a Inglaterra, os Estados Unidos, a França, a Suíça, a Alemanha, a Áustria, a Austrália, etc. Comparou estes dados aos que retratavam a situação do ensino no Brasil. Desta comparação ressaltou que eram deploráveis as condições da instrução que existiam no país, fosse em qualidade, em seu espírito ou seus instrumentos. Nos pareceres destacou a responsabilidade do Estado com o ensino público; este deveria assumi-la consciente de que seria preciso dispender grandes verbas para a reforma do ensino. Mas Rui Barbosa tambem defendia a liberdade no ensino, esta representa uma das primeiras liberdades humanas. Rui destaca, a necessidade do Estado não impor condições para a abertura de estabelecimentos de ensino, diz que o Estado deve ser imparcial, devido ao fato de ele estar acima de todas as convenções ou idéias que passam de acordo com os povos e seu desenvolvimento. Rui Barbosa participa da ala antipapista do cenário nacional, e que defendia a separação do Estado e da Igreja.Mostra-se contra ao ensino ministrado por religiosos que tinham o monopólio desse "aparelho do estado", afirma a impropriedade do Estado em estabelecer um culto obrigatório para o ensino, pois defende que o Estado não pode ter um modelo obrigatório de ensino. Defende com a mesma veemência, o ensino obrigatório. Diz ele que "obrigar à instrução elementar é necessidade e justiça". Necessidade, porque a sociedade humana necessita de que a inteligência dos seus membros preencha, ao menos, as suas funções simples, as quais sem certas