Rugosidade
1- FABRICAÇÃO E MEDIÇÃO DO CORPO DE PROVA
Para dar inicio ao processo de analise é necessário realizar o torneamento de desbaste de três corpos de provas . Utilizando RPM de 630 e uma profundidade de corte de 1,2 mm realizamos o torneamento utilizando um raio de ponta de ferramenta diferente para cada corpo de prova, utilizaremos raios de 0,4; 0,8 e 1,2. Durante o torneamento a cada 20mm percorridos pela ferramenta mudaremos o avanço da maquina, essa mudança fará com que a superfície apresente variações de rugosidade, sendo essas variações que posteriormente iremos verificar .
Concluída a fabricação dos corpos de prova e realizada a medição de rugosidade. Foram medidas os valores de rugosidade superficial total (Ry) em um rugosímetro portátil, para obter valores mais precisos a medição é realizada duas vezes em cada peça girando 180º após a primeira medição e posteriormente feita a média teórica, sendo este o valor usado na analise dos resultados. Na figura 1 podemos observar o rugosímetro utilizado nos testes
Alguns cuidados são fundamentais na hora da medição com o rugosímetro como por exemplo, centralizar a ponta de diamante bem no meio da peça e não apalpar muita a ponta para que a mesma não seja danificada.
Figura 1
A seguir podemos observar os valores obtidos durante as medições, os valores são apresentados em tabelas individuais, cada uma com o raio de ponta diferente .
Nas tabelas podemos observar a existência de um campo chamado Rugosidade Teórica Ry, essa rugosidade são os valores que servirão de comparativo para analisarmos nos gráficos as variações obtidas na peça real. Normalmente a rugosidade real obtida é maior do que a calculada usando a equação abaixo, devido a fatores como vibração, deformação do cavaco, fluxo