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2. Importância do Assunto A doença : “Panoramas da doença , dados e conceito”
A Esquizofrenia foi denominada como doença no final do século XIX, a partir dos estudos do psiquiatra alemão Emil Kraepelin. Ainda com escassez nas informações referentes a doença, a mesma foi tratada como uma demência (um exemplo de demência é a Doença de Alzheimer), chegando a internar em sanatórios para loucos aqueles que manifestavam os indícios.
A doença é caracterizada pela perda do contato com a realidade, provocada por várias alterações cerebrais, principalmente pelo excesso de produção de um neurotransmissor denominado Dopamina. Os sintomas de maior destaque são as alucinações, que podem aparecer de várias formas. Alguns podem sentir cheiros que mais ninguém sente, ter a permanente dúvida de estar sendo perseguido, formar imagens em sua mente e outras diversas absurdas alucinações, como o exemplo dado pelo Wagner Gattaz, que é médico psiquiatra e professor de psiquiatria no Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, em uma entrevista a página oficial do conhecido médico oncologista brasileiro, Drauzio Varella:
“Vou citar o exemplo de um caso de esquizofrenia do tipo paranoide que ocorreu ainda no tempo da Guerra Fria. O paciente tinha convicção absoluta de que a energia de seus pensamentos estava sendo roubada por um satélite russo e era transformada em energia bélica para destruir os satélites americanos.”
Obviamente, as alucinações são fatores imperceptíveis para qualquer pessoa que esteja próxima de um esquizofrênico, mas para o próprio indivíduo, tudo aquilo se torna parte do real, e não existe nenhuma diferença.
Apesar de todos os problemas causados pelas alucinações, esses ainda são sintomas considerados positivos, pois respondem mais rapidamente ao tratamento. Existem então os sintomas negativos, que são caracterizados logo no início da doença, que requerem mais paciência para algum tipo de resposta ao tratamento, e geralmente não afetam