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Sua resistência mecânica tem valores compatíveis com a dos dormentes de madeira, porém, sua formulação ainda deve ser estudada assim como a resistência à compressão, que seria sua principal característica mecânica. Desta forma este projeto ajudaria a diminuir a utilização de madeira nativa, onde a utilização de madeira de cultivo industrial é de maior dificuldade.
Dormentes
O dormente é um dos componentes fundamentais da ferrovia já que o seu perfeito estado de conservação propicia a consistência da linha, mantendo as condições de segurança do tráfego e a substituição adequada dos dormentes inservíveis contribui na manutenção da linha.
Tanto a substituição dos dormentes quanto a manutenção da via permanente são duas operações onerosas para o orçamento das ferrovias. Há muitos anos se discute a questão da dormentação das ferrovias sendo que várias alternativas tecnológicas foram apontadas por diversos países, com o objetivo de encontrar soluções para problemas como os ambientais.
As pressões mundiais pela preservação do meio ambiente e a própria escassez de madeira no Brasil, vêm obrigando as empresas ferroviárias a buscarem alternativas para o dormente de madeira nativa. Existem opções como o concreto, aço e plástico. Porém, fatores como custo e dificuldades de manuseio, tornam as mesmas inviáveis na atualidade do país. O dormente de eucalipto vem sendo apontado como uma das soluções ideais por uma série de características próprias, dentre as que se destacam o fato de possuir a mesma vida útil do da madeira de lei e por proporcionar ganhos para o meio ambiente já que os dormentes de eucalipto são retirados de fazendas onde as árvores são cultivadas especialmente para o corte. Os dormentes de madeira se deterioram pelo tempo de uso e pelo clima, devendo, portanto, ser tratados e recuperados. Este tratamento é realizado em estações de tratamento de dormentes com o uso de herbicidas, o que pode causar uma série de impactos