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INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE E O PLANEJAMENTO URBANO-AMBIENTAL: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APLICAÇÃO NA CIDADE DE SÃO PAULO
Patricia Marra Sepe1 Roberto Braga2 Resumo O presente trabalho tem como objetivo discutir o uso de indicadores de sustentabilidade na cidade de São Paulo, Brasil, como instrumento de suporte às políticas públicas, em especial as de meio ambiente e planejamento urbano, bem como apresentar uma breve análise do próprio conceito de sustentabilidade urbana. Adotando-se a metodologia GEO (Global Enviromnental Outlook), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA (2004), que têm como marco conceitual PEIR (Pressão-EstadoImpacto e Resposta) e a partir dos resultados obtidos em duas experiências já existentes na cidade pretende-se discutir alguns indicadores utilizados, em especial os de precariedade urbana, demografia, densidade construtiva e cobertura vegetal, para uma análise crítica das potencialidades e limitações do uso deste instrumento para as políticas de planejamento urbano e meio ambiente. Palavras-chave: indicadores de sustentabilidade, políticas públicas, meio ambiente, sociedade, planejamento urbano. Introdução No início do século XXI, São Paulo o principal município da Região Metropolitana homônima conta com uma população estimada em 10.998.813 habitantes para julho de 2009 e uma taxa de desemprego de sua população economicamente ativa de 13,4%, no mesmo período.3 Neste contexto, a metrópole enfrenta hoje um cenário bastante próximo ao limite de sua sustentabilidade tendo em vista a magnitude dos problemas ambientais e sociais incidentes em seus territórios. Aliam-se a estes problemas a reestruturação do espaço pela vigência de novas dinâmicas econômicas e a