Rsenha educacão especial
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL ALUNA: JANETE DOS SANTOSRESENHA: Inclusão – um paradigma a ser consolidado
O debate atual em torno da inclusão revela um processo irreversível da promessa de garantias para todos os segmentos excluídos sociais. O pensamento inclusivo vai além dos âmbitos educacionais, pois abrange as diversas estruturas da sociedade. Entretanto, é na escola que precisa se consolidar as mudanças no atendimento, pois é a partir dela que outras condições sociais podem se tornar reais. Segundo Sassaki (1998), o modelo da inclusão remonta a debates a partir da década de 1980. Antes disso, a escola e a sociedade trabalhavam com outra bandeira – a da integração. O modelo da integração, de acordo com o autor, mostra-se excludente pois, não permite que todas as crianças com necessidades educacionais especiais sejam inseridas na sociedade. Este paradigma privilegia apenas aqueles que conseguem vencer as barreiras do mundo „normal‟, uma vez que os prepara para se adequar aos padrões que são comuns da sociedade, deixando de fora a maioria que não se integra, ou não se adequam a estes padrões. Tanto a integração quanto a inclusão são formas de inserção da pessoa com necessidade especial (física, mental, sensorial) nas instituições educacionais. Não obstante, a integração reduz o universo de atendimento apenas às escolas especializadas ou a classes especiais no ensino regular, que visam oferecer a estes alunos o maior número de habilidades condizentes com os moldes e normas necessários para o ingresso na sociedade. Contrapondo-se a esse paradigma, a inclusão prima por uma forma de inserção mais ampla, haja vista que exige dos “sistemas comuns da sociedade” mudanças em suas estruturas para receber o deficiente. A inclusão é um movimento dos portadores de deficiência exigindo que toda a sociedade seja transformada para atender as suas necessidades. Neste sentido, de acordo com