Rousseau Andreia 02

Jean Jacques Rousseau foi um importante intelectual do século XVIII que pensou na constituição de um Estado como organizador da sociedade civil de forma muito semelhante ao que se verifica nos dias atuais. Para ele, o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Assim como nasce livre, mas ao mesmo tempo preso aos seus próprios conceitos, à sua legalidade pessoal (suas vaidades). O individuo se tornaria escravo de suas necessidades e daqueles que o rodeiam, o que em certo sentido refere-se a uma preocupação constante com o mundo das aparências, do orgulho, da busca por reconhecimento e status. Mesmo assim, acreditava que seria possível se pensar numa sociedade ideal. Consequentemente, seus ideais estiveram evidenciados na Revolução Francesa no final do século XVIII.
Rousseau buscava principalmente responder à seguinte pergunta: Como preservar a liberdade individual do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem estar da vida em sociedade? Através de um contrato social, onde se prevaleceria a soberania da sociedade, a soberania política da vontade coletiva. Ele percebeu que a busca pelo bem-estar seria o único móvel das ações humanas e,, da mesma, em determinados momentos o interesse comum poderia fazer o individuo contar com a assistência de seus semelhantes. Por outro lado, em outros momentos, a concorrência faria com que todos desconfiassem de todos. Dessa forma (através deste contrato social) seria necessário definir a questão da igualdade entre todos, do comprometimento entre todos, Se a vontade individual diz respeito à vontade particular, a vontade do cidadão plenamente consciente é coletiva e, portanto, há um interesse no bem-comum.
Ele acreditava que seria preciso instituir a justiça e a paz para submeter igualmente o poderoso e o fraco, buscando a concórdia eterna entre as pessoas que viviam em sociedade. Um ponto fundamental em sua obra está na afirmação de que a propriedade privada seria a origem da desigualdade entre os homens, sendo que