Roteiro
Carol e Mayte se posicionam em pé de costas, uma de cada lado da mesa.
Toca a vinheta do Jornal (bancada finge que conversa) e começam as apresentações
Luana: (OLHANDO PARA FRENTE) Boa noite, hoje no Jornal dos Marqueteiros, falaremos sobre as teorias X e Y, Seu criador, suas definições e aplicações. Mas o que seriam essas teorias Jéssica?
Jéssica: (OLHA PARA LUANA ) Boa noite Luana (OLHANDO PARA FRENTE) as Teorias X e Y foram desenvolvidas por Douglas McGregor nos EUA, depois da Segunda Guerra Mundial, sobre a essência dos trabalhadores. Segundo a teoria X, os trabalhadores seriam preguiçosos e necessitariam ser dirigidos, assumindo-se a mediocridade das massas trabalhadoras, a partir das seguintes premissas:
- o cidadão médio tem uma inerente ojeriza pelo trabalho e, se lhe for permitido, não trabalhará;
- assim sendo, as pessoas devem ser coagidas, controladas, dirigidas e ameaçadas com punições para que realizem o esforço necessário para que uma organização alcance seus objetivos;
- o cidadão comum prefere ser dirigido (a dirigir), prefere evitar responsabilidades, é pouco ambicioso e, acima de tudo, gosta de segurança.
Henrique: (OLHANDO PARA FRENTE) Em contraposição, a teoria Y sustenta exatamente o oposto, isto é, que as pessoas são criativas e deveriam receber responsabilidades. As premissas também são opostas:
- que a utilização de esforços físicos e mentais pelas pessoas são tão naturais quanto num jogo ou no lazer, isto é, o cidadão típico não desgosta do trabalho;
- controle externo e ameaças de punição não são as únicas formas de canalizar o trabalho para a realização dos objetivos de uma empresa;
- as recompensas pelo alcance de objetivos não representam apenas a ausência de punições, mas a satisfação do ego de cada um;
- o trabalhador médio não apenas aceita responsabilidades; e
- a capacidade de desenvolver a imaginação para resolver criativamente os problemas