ROTEIRO RADIOFONICO
Crédito: Prática em Produção de TV I
Construção de Roteiro Cinematográfico Era o final do dia para Joanna. Sentou-se no banco do ponto de ônibus que havia na saída de sua faculdade, Unesp, campus de Bauru. Já passava das sete horas da tarde e o sol já havia se posto. Queria chegar em casa, tomar um banho e dormir. Era tudo o que mais desejava depois de um longo dia na faculdade gravando, encenando e editando cenas para seu trabalho de Produção Audiovisual. Procurava seus fones de ouvido incessantemente desde que saiu do campus até que percebeu ter deixado estes em cima da mesa na sala que estava gravando. Sem pensar duas vezes, levantou e saiu em disparada para dentro da faculdade. Não ia ter o prazer de ouvir algumas músicas depois desse longo dia tirado de si. Entrou pela portaria ainda andando. Quando deu-se por conta, já passava os primeiros prédios do campus e estava correndo. Chegou em menos de dois minutos na sala que passou a tarde. Entrou, procurou e rapidamente achou seus fones. Agradeceu por ninguém ter roubado. Saiu do quadrado que estava, fechou a porta e decidiu ir mais devagar dessa vez. Ligou os fones em seu iPod e colocou no modo aleatório. Shostakovish, valsa número dois. Joanna ficou até surpresa. Sempre renegava sua pasta de música clássica. Contente com a melodia, deixou-a tocar. Continuou andando, agora, mais calma, reparou no novo canteiro que haviam plantando do lado do prédio que estudava. Fracos filetes de luz do sol ainda pausavam no campus enquanto as luzes dos postes começavam a ligar. Joanna continuou sua caminhada até pensou ter visto algo atrás dela. Virou uma vez. Não viu nada. Apreensiva, apertou o passo na medida que a sinfonia também tornava-se mais rápida. Virou pela segunda vez. Viu uma sombra. Andou ainda mais rápido na medida que a música ficou ainda mais intensa. Virou pela terceira vez e viu um homem de capuz a seguindo. Começou a correr e música chegou no seu