ROSAN
Não é preciso ser nenhum gênio para entender como os carregadores comuns usados em nossos aparelhos eletrônicos funcionam. Mas quando falamos sobre os carregadores sem fio, a situação é um tanto diferente.
As perguntas sobre essa tecnologia relativamente recente no mercado de eletrônicos são muitas. Como ela transmite a energia? Ela pode ser perigosa para nós? Ela é tão eficiente quanto o método com fios? Se quiser entender um pouco mais sobre o funcionamento desse curioso sistema, basta seguir este artigo.
Um pouco de história
Antes de tudo, é bom deixar claro que, diferente do que muitos pensam, a ideia de criar carregadores sem fio já existe há algum tempo – desde o fim do século XIX, para ser mais exato, segundo o Canaltech.
A teoria de que era possível transmitir a energia sem a necessidade de fios foi desenvolvida por Nikola Tesla. Mesmo naquela época, o famoso inventor conseguiu criar dispositivos capazes de transformar sua ideia realidade para serem usados em pesquisas acadêmicas; uma área a que essa tecnologia ficou restrita por muitos anos.
Neste momento, muitos devem estar se perguntando o porquê de uma ideia tão antiga (e tão útil) ter demorado tanto tempo para aparecer no mercado, ficando presa à área de estudos científicos.
O motivo para isso é o mesmo que acontece com boa parte das tecnologias revolucionárias: o método utilizado para transmitir a energia “pelo ar” é extremamente caro, vindo a se tornar economicamente viável apenas recentemente.
Como funciona
O segredo por trás do sistema dos carregadores sem fio é um fenômeno da física chamado indução, que transforma uma corrente elétrica (no caso, aquela que sai de nossa tomada) em um campo magnético. Sim, o funcionamento é semelhante ao que é utilizado para transmitir informações para rádios, celulares, TVs e até redes sem fio – com a diferença de enviar energia, no lugar de dados.
Porém, não basta apenas deixar seu aparelho em contato com o