romantismo
Influenciados pelas novas correntes culturais europeias vários intelectuais portugueses decidiram romper com o imobilismo e tradicionalismo literário e o estilo literário de escritores como Castilho iniciando uma polémica em tom panfletário que ficou conhecida como Questão Coimbrã. Quental, Teófilo Braga, Eça de Queirós e o chamado grupo do Cenáculo conhecido como Geração de 70 desenvolvem desde então uma série de iniciativas que irão culminar com as Conferências do Casino (Casino Lisbonense no Chiado) onde se irão propor novos rumos para a literatura, encarando-a como forma de transformar o mundo e promover a modernidade e o progresso. Discutiam-se temas como a política, a sociedade, o ensino, a literatura e a religião e tinham em comum a fé na ciência e no progresso.
As conferências foram interrompidas por ordem real e o grupo passou desde a década de 80 a intitular-se de "Vencidos da Vida" referindo-se à impotência e desalento que sentiam pelo imobilismo nacional que não dava saída às suas propostas culturais modernizadoras.
Pintura Naturalista
Desde finais do século XIX alguns artistas portugueses apoiados por bolsas do Estado frequentaram os meios universitários franceses e desenvolveram algumas novas propostas na área da pintura. Silva Porto, Marques de Oliveira e outros desenvolveram propostas de representação da natureza que se inseriam no Realismo. Trabalho, momentos de lazer em ambiente de ar livre e paisagens naturais tornaram esta tendência a arte oficial do país, apoiada pelo próprio rei D. Carlos e que teve continuidade em pintores como Columbano ou Malhoa mas também João Vaz, António Ramalho, Artur Loureiro, Sousa Pinto, Carlos Reis e Aurélia de Sousa.
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