Romantismo
Temos na toeria de Georg Simmel uma distinção entre o viajante e o estrangeiro. Mesmo usando corriqueiramente estrangeiro como todo e qualquer indivíduo que não seja do país do qual estamos olhando. Neste caso, Simmel estabelece aqueles que viajam, mas não se estabelecem (viajantes), e os que viajam para se estabelecer no local de destino (estrangeiro). Assim, não é necessário que essa pessoa tenha vindo de outro país, mas sim de qualquer lugar, longe ou perto do local de destino. O estrangeiro se destaca dos outros integrantes do local de destino por suas particularidades: cultural, idioma, características físicas. Por estes mesmos motivos, ele nunca se insere totalmente no grupo, às vezes, nem os seus descendentes. A relação que se dá entre os estrangeiros e os habitantes locais sempre se configura na relação de amizade entre alunos membros deste grupo, mas de um distanciamento e desprezo, por ambas as partes, quando se olha a relação com o grupo por suas diferenças.
Para Simmel o estrangeiro não era o simples viajante, pois o viajante procura apenas visitar o país e depois retornar a sua nação, já o estrangeiro, é a pessoa que muda de seu país para uma nova vida em outro local.
Relações entre Outsider e Estabelecimentos para Nobert Elias
Elias nos mostra a relação de poder entre dois grupos de moradores não não se diferenciam quanto ao seu tipo de ocupação, religião, educação, nacionalidade, classe social, cor, raça, mas sim no que se refere ao tempo em que residiam na comunidade. O grupo estabelecido os estigmatizava como pessoas de valor inferior, tratavam os moradores novos como indivíduos que não se inseriam no grupo, como forasteiros, “os de fora.”
A área se compunha de três bairros, conhecidos e reconhecidos como diferentes pelos próprios moradores. A Zona 1 era o que se costuma chamar de área residencial de classe média. As Zonas 2 e 3 eram áreas operárias, uma das quais, a Zona 2, abrigava quase