roma

Pierre Grimal (21 de novembro de 1912 - 11 de outubro de 1996 ) foi um historiador francês e latinista, apaixonado pela civilização romana, que promoveu o património cultural da Roma Antiga à especialistas e ao público em geral. Admitido na Escola Normal Superior (1933). Foi membro da Escola Francesa de Roma (1935-1937 ) . Serviu como um professor de latim no Liceu de Rennes. Foi professor do curso da civilização romana nas faculdades de Caen, Bordeaux e da Universidade Sorbonne, onde foi professor emérito durante trinta anos. Publicou estudos sobre a civilização romana, traduzido autores latinos clássicos como ( Cícero, Sêneca, Tácito, Plauto , Terêncio ) . Após sua aposentadoria , também publicou biografias ficcionais e ficção histórica , Memórias de Agripina ( Mémoires d' Agrippine , 1992) , o processo de Nero (Le procès Néron , 1995), para o público em geral. Foi membro das Academias de História de diversos países, foi também membro da Sociedade Francesa de Arqueologia Clássica e da Sociedade Francesa de egiptologia. Publicou, entre outras, A civilização romana, Império Romano, Historia de Roma, O século de Augusto e O processo Nero.
As fontes utilizadas no trabalho pelo autor são escavações, ruinas, memória, testemunhos de textos, mapas, arquitetura. No estudo seguinte o autor nos faz perceber que o tempo e espaço são construções sociais. De sociedade urbana, Roma nasceu não de um núcleo único, como o Palatino, mas de algumas aldeias que se estabeleceram, provavelmente de um comércio ou algo próspero, e trouxeram outras para sua proximidade. A cidade então teria surgido quando se fixou no Capitólio o centro religioso, e mais tarde a praça pública se transformaria no Fórum (centro da vida social). Foi construída uma espécie de muralha para delimitar a cidade, certa proteção à realeza, limite esse que se alargaria ao decorrer dos séculos. Os monumentos descreviam Roma e sua imagem de primeira cidade e rainha das demais, sua exuberância e inteligência em