Rodas de Conversa... Por que não?

Rodas de conversa... Por que não?

Hoje em dia tudo se fala sobre educação, tudo se pensa sobre educação, tudo se cogita... Mas muito pouco realmente é posto em prática. Há muitas teorias, muitos pensadores, e os verdadeiros “fazedores” da educação acabam relegados. Alunos e professores dentro de salas de aula com pouco ou quase nenhum recurso, tentam desesperadamente fazer com que a educação no Brasil dê certo.
Dentro das salas de aula, a educação só funciona com amor... mais que amor, com paixão. O professor tem que ter paixão pelo que faz e conseguir transmitir ao aluno a paixão por aprender.
Ensinar a busca e mostrar o caminho... Entregar e chave e mostrar a porta... Essa é a função básica do professor. Ao aluno cabe abrir a porta e descobrir um mundo novo.
Parece fácil falando assim, mas a realidade que o professor encontra nas escolas públicas, principalmente, é muito diferente: crianças muitas vezes mal nutridas, desmotivadas, cheias de problemas familiares, que trazem consigo uma carga emocional nada própria para a idade. O que queremos que a criança aprenda se há dentro dela tantas preocupações mais emergentes do que conhecer o alfabeto? Se ela não sabe resolver um problema de matemática, então não tem raciocínio lógico... será??? Talvez seu raciocínio lógico esteja voltado para uma coisa mais interessante, mais urgente do que “quantas cadeiras sobraram no cinema”.
A criança vem para a escola hoje necessitando principalmente de atenção, afeto, alguém que as ouça e que talvez possa dar as respostas. Ela não quer saber quantos ovos tem na caixa, ela quer saber por que não pode estar presente em algum momento difícil da família. Ela quer que o professor seja também uma parte de sua família, ou pelo menos um amigo querido e “mais velho” com quem possa contar nos seus momentos de aflição.
As “rodas de conversa” tão imprescindíveis na educação infantil, deveriam ser obrigatórias em todas as séries, até o último ano do ensino médio. Crianças e