roda fonica
Nas injeções projetadas para usá-la, ela se torna a espinha dorsal sobre a qual toda a injeção trabalha.
A roda fônica é um sensor que revolucionou a engenharia da injeção eletrônica. Muitos a conhecem como o sensor de rotação do motor, mas, apesar de ser um sensor muito simples, ela vai muito além disso.
Nas injeções projetadas para usá-la, ela se torna a espinha dorsal sobre a qual toda a injeção trabalha.
Ao longo dos anos, vários fabricantes a desenvolveram, cada um à sua forma e com referências próprias, mas os princípios básicos são mais ou menos os mesmos.
O modelo funcional que vou mostrar aqui é bem elementar, e é apenas um entre vários possíveis.
A idéia original por trás da roda fônica se origina num instrumento muito simples, um transferidor — conhecido como disco de grau — que mede ângulos de rotação do virabrequim e informa sobre eventos dos motores, em especial os pontos de abertura e fechamento das válvulas:
Montado no motor, o transferidor é alinhado de forma que seu zero indica o ponto-morto superior (PMS).
Depois, girando o virabrequim, eventos como abertura e fechamento de válvulas podem ser medidos em relação à posição do virabrequim.
Neste modelo de transferidor, escalas coloridas orientam sobre as faixas admissíveis de abertura e fechamento das válvulas:
Mas este transferidor vai além. Ele indica pontos de ignição avançando em função de diferentes rotações e pode ser usado sobre a polia do virabrequim com o motor em funcionamento para comprovação do avanço real de ignição através de uma pistola estroboscópica.
Esta é a idéia por trás da roda fônica.
O motor é uma máquina onde diversos processos ocorrem ciclicamente, porém com temporizações e posições que devem ocorrer precisamente