Rochas
Podemos estudar seu emprego atual num certo tipo de registro, a chamada norma culta, o português padrão que adotamos quando, por exemplo, redigimos um texto dissertativo. É disso que se ocupam as gramáticas normativas, ou, simplesmente, gramáticas: descrevem os sons, o vocabulário, a construção das frases e períodos, apontando certas normas e regras que devem servir de referência para quem pretende redigir ou falar o português padrão. Trata-se de obra de consulta, como os dicionários, que a prática, aliada à atenção, e, por vezes, paciência, ensinará a examinar de maneira adequada e a utilizar concretamente, sobretudo quando você for redigir textos.
Evolução da Língua Portuguesa
Do latim ao português atual, reconhecem-se os seguintes períodos na evolução da Língua Portuguesa:
A - latim lusitânico, língua falada na Lusitânia, desde a implantação do latim até o século V, da qual não há documento escrito;
B - romance lusitânico, língua falada na Lusitânia, do século VI ao século IX, da qual também não há registro;
C - português proto-histórico, língua falada até fins do século XII, da qual há vestígios em palavras intercaladas nos documentos escritos em latim bárbaro ou em latim tabeliônico, usado nos registros cartorários. Alguns livros didáticos incluem neste período os dois anteriores.
D - português arcaico, do século XII (fins) ao XVI, compreendendo dois períodos distintos: o galego-português, do século XII ao XIV, e o português médio, séculos XTV ao XVI, em que ocorre a separação do galego-português em dois idiomas distintos, e a Língua Portuguesa inicia a transição entre sua fase arcaica e a moderna.
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