Rochas - granito amarelo capri
ROCHA, no sentido geológico, é um material que faz parte essencial da crosta sólida da Terra, e é constituída por um agregado de um ou mais minerais, ou vidro vulcânico ou matéria orgânica. Este conceito inclui tanto massas incoerentes (areias, cascalhos, cinzas vulcânicas, etc.) como as coerentes (granitos, arenitos, conglomerados, calcários, etc.).
As rochas são, normalmente, agrupadas, de acordo com a sua origem, em três grandes classes: magmáticas ou ígneas, metamórficas e sedimentares. Destas, vamos abordar apenas as rochas magmáticas, onde se encaixa o granito; e nos aprofundaremos no estudo do granito amarelo capri.
Porém, daremos inicio falando um pouco sobre a teoria dos processos formadores das rochas.
Teorias sobre os processos formadores de rochas
O entendimento dos processos gerais formadores de rocha foi um dos pilares do desenvolvimento da geologia moderna no final do século XVIII. Até então, pouca preocupação havia a cerca de como as rochas se formavam. Duas teorias surgiram àquela época para explicar os processos que originam as rochas. Mais que simplesmente propor processos formadores, as duas teorias formuladas relacionavam a formação de rocha à dinâmica da Terra.
A teoria do Netunismo, que surgiu primeiro, considerava que todas as rochas teriam se formado a partir de um grande oceano primordial. A evaporação deste oceano teria originado nas terras emersas rochas de diferentes tipos nos diversos estágios de evaporação. Primeiro teriam sido formadas as rochas constituídas por minerais mais insolúveis (que seriam o quartzo, feldspato e mica, entre outros minerais), enquanto as rochas progressivamente mais jovens, formadas em um oceano cada vez mais reduzido, seriam aquelas constituídas por minerais mais solúveis (que seriam os carbonatos, as argilas e os haletos). Esta teoria foi proposta pelo mineralogista alemão A. Werner.
A segunda teoria, a Plutonista,