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Teorias Curriculares1
José Augusto Pacheco
PACHECO, José Augusto. Estudos curriculares para a compreensão crítica da educação. Porto Editora. Porto. 2005

Pacheco em seu texto faz um levantamento das teorias sobre estudos curriculares destacando a prática e suas ambiguidades e a estrutura básica sobre a qual se processa uma teorização. Para tal ele traz uma revisão bibliográfica acerca do tema trazendo algumas visões comparativas para abordar o tema.
A teoria curricular, segundo Pacheco (2005) é um conjunto organizado de análises, interpretações e compreensões dos fenômenos curriculares. Zais a define como um conjunto de definições, conceitos, proposições e outros constructos logicamente inter-relacionados que representam uma visão sistemática dos fenômenos curriculares. (Zais apud Pacheco). Em suma tem por finalidade a melhoria da prática.
O autor explicita a existência de diversas teorias curriculares, muitas das quais divergentes entre si, entretanto isso não diminui a importância dos estudos curriculares nem implica a necessidade de uma teoria unificadora, pois a multiplicidade das teorias só tende a enriquecer a prática e a problematização de cada campo de estudo. Assim em vez de um corpo organizado de proposições encontraremos uma tendência na forma de teorizar e fazer propostas normativas. Invariavelmente os autores são influenciados nas escolhas das teorias e ideias sobre como as coisas deveriam ser o que se descreve como subjetividade comprometida.
Fica evidente no decorrer do texto que os vários ângulos de abordagem associados à falta de consenso sobre a definição de currículos leva a uma maior complexidade e a um quadro de contínua discussão. Nesse sentido ao autor traz a ideia de Kemmies que formula as teorias técnica, prática e crítica na crença de abordar diferentes perspectivas sobre o que é o currículo e seus processos de desenvolvimento. As teorias de Kemmies têm por base as ideias de Habermas aplicadas a educação por Macdonald, que se