robótica na medicina
Um sistema de cirurgia assistida por computador, utilizado para operações na próstata, conserto de válvulas cardíacas e cirurgias ginecológicas.
Cirurgia robótica ou cirurgia assistida por computador é um tipo de cirurgia onde o médico manipula um robô, que faz as incisões e ressecções, através de um console joystick. Este tipo de cirurgia foi desenvolvido tanto para melhorar a capacidade dos cirurgiões realizando cirurgias abertas, quanto para minimizar o impacto em cirurgias minimamente invasivas.
Nos Estados Unidos, no final de 2011, havia cerca de mil robôs cirúrgicos em atividade, no Brasil havia três, nos hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês e Oswaldo Cruz.
A primeira vez em que foi utilizado um robô, foi em 1985, quando o PUMA 560, foi utilizado durante a realização de uma biopsia no cérebro para guiar a agulha.2 Em 1988, o PROBOT, desenvolvido no Imperial College London, foi usado para realizar uma operação de próstata. Em 1992, o ROBODOC, da empresa "Integrated Surgical Systems", para esculpir com precisão encaixes em um fêmur durante uma operação para instalação de uma prótese de quadril.
Um grande avanço foi dado pela necessidade das Forças Armadas norte-americanas fazerem cirurgias a distância na década de 1990, com expectativa de ter braços robóticos em hospitais próximos aos fronts, enquanto nos EUA ou em outra parte do mundo, o cirurgião principal, atuando num joystick, faria o procedimento, transmitidos por internet, esses dados iriam até o robô no campo de batalha, porém projeto não foi adiante, devido às limitações na velocidade de transmissão de dados e à impossibilidade de operar no campo de batalha sem que houvesse alguém que mexesse no robô in loco.
Algumas das vantagens da cirurgia robótica são precisão, redução das incisões, diminuição da perda de sangue e diminuição do tempo de cura e cicatrização. Além disso o robô normalmente permite uma melhor manipulação e uma magnificação dos movimentos