Mestre
Aluno: Miguel Pachioni
Comunicação, identidade e a construção do saber
Este artigo se estrutura diante do processo de construção e reconhecimento de identidades pertencentes às relações socioculturais complexas na presente contemporaneidade, evidenciando as dinâmicas congruentes que a interface entre os campos da educação e da comunicação nos ambientes de ensino-aprendizagem podem propiciar. Tendo como área de conhecimento a comunicação e objeto de estudo a identidade, busca-se destacar algumas premissas que conciliem a comunicação como fonte de mediação que possibilitam o vivenciar da cultura através da educação patrimonial, questionando-se o padrão de construção de conhecimento vigente e mostrando alternativas que possam ser integradas ao protagonismo do educando frente à sua própria realidade (a ser transformada mediante sua própria consciência).
A comunicação no âmago da sociedade contemporânea
Ao considerar a comunicação como uma dos elementos essenciais para a emergência da sociedade moderna, Wolton (2004) enfatiza, além dos reconhecidos méritos técnicos da comunicação (ferramentas), as questões humana/política e cultural/social das quais ela se envolve e integra, pois a comunicação “une de maneira inextricável as dimensões antropológicas, os ideais e as técnicas, os interesses e os valores” (2003, pg.8), atuando efetivamente para a conquista da emancipação individual e do vivenciar da por ele chamada “democracia de massa”.
Com isso, Wolton afirma não existir comunicação em si, dissociada de outros aspectos imprescindíveis à sua existência, pois ela está sempre ligada a um modelo sociocultural, a uma representação do outro que interage com uma dada coletividade. Portanto, para o autor, torna-se essencial aos estudos da comunicação considerar os meios/processos (transversais e intrínsecos aos laços sociais) dos quais os objetos de estudo se relacionam com a sociedade.
Sob o aspecto