Foi aprovado o projeto que destina 50 % das vagas nas federais para estudantes de escolas públicas (parte delas a famílias que possuem renda de até um salário e meio per capita) e também á negros, pardos e indígenas. A questão é: nem todos aprovam essa iniciativa do governo. Antecedendo os bla bla blas que sustentam que a educação no Brasil deveria ser de qualidade para todos, nos reportaremos a situação real que nos encontramos: a qualidade da educação no Brasil não é igualitária. Basta observarmos a enorme diferença da escola pública e privada. A última possui muito mais recursos do que a primeira. No tocante a escola pública, deveria possuir a mesma qualidade, já que o mantenedor é o dinheiro público e cá entre nós, não é pouco dinheiro não! Aí nos resta aquela dúvida pungente: pra onde vai o nosso dinheiro, arrecadado de impostos sobre impostos? Acabamos nos digladiando na eterna luta Darwiniana: o mais forte vence o mais fraco.Não podemos negar. O Darwinismo Social sugere que os pobres são os menos aptos; me arrisco a adaptar que além dos menos desfavorecidos financeiramente, o elo mais fraco da corrente é composto pelos representantes da nossa miscigenação. A educação no Brasil é ruim pra quem é obrigado a se virar com poucos recursos. E para eles o que resta além de ficarem sempre a margem da sociedade? Mas, assim não será desde que admitamos que somos capazes de decidir o nosso destino, muito embora sejamos também influenciados por fatores externos, a qual não convém mencionar aqui pra não delongar muito o assunto. Quem nasceu empregada doméstica não será pra sempre empregada doméstica (ao menos que ela queira). Esses estímulos a inclusão nada mais são do que a resposta emergencial de quem quer arrumar o furo feito no cano pra parar de vazar água. O acesso através das cotas ao ensino superior de qualidade, a quem nunca soube o que é ensino com qualidade. E aí a minha dúvida: será que um aluno que aprendeu menos do que deveria em todo o seu curso escolar,