Resumo sinóptico sobre o texto “A crise das identidades profissionais” de Claude Dubar
Alunos: João Maurício V F
Introdução
As identidades profissionais são maneiras socialmente reconhecidas para os indivíduos se identificarem uns aos outros no campo do trabalho e do emprego. Tais identidades nem sempre foram bem compreendidas, sendo confundidas com categorias utilizadas para classificar indivíduos em função de seu trabalho. Para compreender a crise das identidades profissionais é necessário entender alguns fatores precursores, que são eles: o processo de modernização; a evolução dos empregos de modo especial na França e as transformações no trabalho. É importante também compreender que significado da palavra crise se aplica nesse contexto.
O processo de modernização:
Schumpeter apresentava uma fórmula mais sugestiva do que Marx e Weber observaram sobre a novidade introduzida pelo capitalismo na história a “destruição criadora”, segundo ele esse processo de mudança que consiste, através do capital e dos seus detentores, em destruir constantemente antigas formas de produção e de troca para substituí-las por formas mais “inovadoras”, isto é, ao mesmo tempo tecnicamente mais eficazes e financeiramente mais rentáveis.
Atualmente é o que chamamos de modernização, termo esse que é constantemente associado à economia, sendo assim, para alguns, uma ameaça. No entanto esse termo era resultado de um processo histórico aplicado também nas culturas, religiões, filosofias, na política e por fim na economia.
A ideia de modernidade era vista como uma ameaça porque em determinados momentos esteve muito ligada à economia, sendo vista como mais destruidora que criadora. Essa ideia liga-se a ideia de crise que seria uma fase crítica de uma determinada situação, nesse contexto a palavra crise se aplica ao emprego, ao trabalho e as relações de classe.
Evolução dos empregos: O caso francês O caso francês se divide em fases que refletem bem a ideia de