Robert King
Críticos mais fortes incluem o argumento epistemológico que diz que o funcionalismo tenta descrever instituições sociais apenas através de seus efeitos e assim não explica a causa desses efeitos. Também é frequente a referência ao argumento ontológico que a sociedade não pode ter "necessidades" como os seres humanos, e até que se a sociedade tem necessidades elas não precisam ser satisfeitas. Anthony Giddens argumenta que explicações funcionalistas podem todas ser reescritas como descrições históricas de ações e consequências humanas individuais.4
Anterior aos movimentos sociais dos anos 60, o funcionalismo foi a visão dominante no pensamento sociológico; após tais movimentos, a teoria de conflito desafiou a sociedade corrente, defendida pela teoria funcionalista. Conforme alguns opositores, a teoria funcionalista sustenta que conflito e disputa pelo status quo é danosa à sociedade, tendendo a ser a visão proeminente entre os pensadores conservadores.
Como resposta às críticas ao determinismo, alguns autores, como Jeffrey Alexander, enxergam o funcionalismo como uma ampla escola e não como um método ou sistema específico, como o de Parson. Deste modo, o funcionalismo seria capaz de tomar o equilíbrio como ponto de referência ao invés de suposição e trata a diferenciação estrutural como principal forma de mudança social. O termo "funcionalismo" implicaria, então, em uma distinção de métodos ou interpretações inexistentes. De maneira análoga, Cohen