Riscos ocupacionais
1. INTRODUÇÃO
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a globalização é um fator que pode contribuir para o aumento da incidência de doenças e acidentes de trabalho.
3.1.1 – RISCOS BIOLÓGICOS
A equipe de enfermagem é uma das principais vítimas da exposição ocupacional a riscos biológicos. Quanto aos riscos biológicos, eles se referem ao contato do trabalhador com micro-organismos (principalmente vírus e bactérias) ou material infecto contagiante, os quais podem causar doenças como: tuberculose, hepatite, rubéola, herpes, escabiose e AIDS (Jansen, 1997).
Os principais métodos de contaminação são: manipulação de objetos, materiais perfuro-cortantes, contato com pessoas com doenças transmissíveis, contato com secreções e fluídos e erros de procedimentos (Nunes, 2009).
3.1.2 – RISCOS QUÍMICOS
A legislação vigente (NR-9, MTE) refere que devemos considerar como agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória nas formas de poeira, fumo, névoas, neblina, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão (Xelegati et. al., 2003).
Os produtos químicos são largamente utilizados em hospitais com diversas finalidades, como agentes de limpeza, desinfecção e esterilização. É empregado também como soluções medicamentosas e ainda ser utilizados como produtos de manutenção de equipamentos e instalações (Ciorlia et.al. 2007).
Ainda sobre os riscos químicos, Ciorlia et al (2007) ressaltam que estes, além de causarem danos à saúde dos trabalhadores, pode também provocar efeitos teratogênicos e abortogênicos em mulheres expostas. Relatam ainda a importância da exposição crônica à baixas doses, que pode constituir um risco para câncer, relatada por vários autores. Os principais agentes de