Riscos no ambiente hospitalar
Nos estabelecimentos de assistência à saúde, os profissionais enfrentam várias situações de risco em seu ambiente de trabalho. Muitos desses riscos são deixados de lado sem dar a devida importância e pouco se faz para que não se repitam. Muitas vezes os profissionais da saúde trabalham sem a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI), tendo a consciência que sua profissão esta exposta a vários agentes de riscos.
Entre eles encontram-se os riscos biológicos, físicos, químicos, psicossociais e ergonômicos. A convivência com tais riscos predispõe os trabalhadores a se tornarem enfermos e a sofrerem acidentes de trabalho, quando não adotadas medidas de segurança. A enfermagem esta constantemente exposta a riscos ocupacionais em seu cotidiano como um simples auxílio ao paciente no banho de chuveiro, onde muitos profissionais utilizam sacos de lixo amarrados aos pés para protegê-los, devido à ausência de EPI apropriados.
A coleta e administração de medicamentos nos quais transportam seringas e agulhas contaminadas com microrganismos patogênicos pelos corredores sem proteção, para serem depositados em caixas de descarte localizadas longe dos locais de coleta e muitas vezes com capacidade esgotada, não sendo respeitados os limites estipulados pelo fabricante.
Também a presença de trabalhadores que utilizam calçados abertos e adornos, que facilita a possibilidade de sofrerem quedas e possível contaminação.
O trabalho de Enfermagem não é apenas perigoso e insalubre, ele é penoso e com tarefas completas, presença permanentemente e exigida, imprevisibilidade, continuidade, trabalho noturno, confrontação com o sofrimento e a morte.
Diante das consideráveis conquistas de outras categorias de trabalhadores, como explicar o atraso que se encontra a enfermagem na luta por melhores condições de higiene e segurança no ambiente de trabalho.
Para Oliveira (1997), ”A enfermagem tem sido reconhecida como uma ocupação de alto risco e com problemas