Riscos Empresariais
Risco nada mais é que uma ameaça concreta de dano que paira sobre nós em cada momento vivido em nossas vidas e que pode materializar-se em algum momento ou pelo contrário pode que nunca ocorra, porém poucos podem livrar-se dessa ameaça que também podemos denominar como perigo. Tudo aquilo que pode nos provocar algum dano pode ser considerado um risco para nós e para nossa saúde.
Autores e estudiosos da Gestão de Riscos têm adotado diferentes classificações dos riscos que podem atingir uma organização. Uma delas, que utilizo até hoje, agrupa basicamente os riscos em: riscos especulativos (ou dinâmicos) e riscos puros (ou estáticos).
A diferença principal entre essas duas categorias de risco reside no fato de que os riscos especulativos envolvem uma possibilidade de ganho ou uma chance de perda; ao passo que os riscos puros envolvem somente uma chance de perda, não existindo nenhuma possibilidade de ganho ou de lucro.
Um exemplo clássico que mostra essa diferença é o do proprietário de um veículo, cujo risco (puro) que está associado a ele é o da perda potencial por colisão. Se ocorrer eventualmente uma colisão, o proprietário sofrerá, no mínimo, uma perda financeira. Se não ocorrer nenhuma colisão, o proprietário não terá, obviamente, nenhum ganho.
Tradicionalmente falando, os riscos especulativos são divididos em três tipos: riscos administrativos, políticos e de inovação.
Os riscos administrativos estão intimamente relacionados ao processo de tomada de decisões: uma decisão errada pode gerar perdas consideráveis, enquanto que uma decisão correta pode trazer lucros para a empresa. O problema maior está na dificuldade de se prever, com exatidão, o resultado que advirá da decisão adotada... Essa incerteza nada mais é do que aquela relacionada à própria definição de risco que está sendo adotada na nova ISO 31000 e no ISO Guia 73.
Os riscos administrativos podem ainda ser subdivididos em:
- riscos de mercado: são certos