Riscos ambientais na cabeceira da bacia do rio sarapuí (zona oeste do rio de janeiro)
BARBOSA, D.R.; SILVA, F.G.; MELLO, E.V.; RODRIGUES, N.M.; CITRÂNGULO, T.V.; LEITE, B.C. & ANTONIO, G.B. Riscos Ambientais na Cabeceira da Bacia do Rio Sarapuí (Zona Oeste do Rio de Janeiro). In Anais do Simpósio Nacional de Geomorfologia, 9. Rio de Janeiro. 2012.
Introdução
O modelo de desenvolvimento adotado pela sociedade contemporânea não vem levando em conta a degradação da biosfera e se apropria do espaço geográfico para se organizar social e economicamente, dominando a natureza e a modelando conforme o seu interesse.
As inundações têm aumentado consideravelmente nas últimas décadas, principalmente na Cidade do Rio de Janeiro, onde a ocupação e uso insustentável do espaço geográfico é uma realidade e, por isso, o risco ambiental de inundações precisa ser considerado no desenvolvimento de políticas públicas e planejamento urbano. Essas consequências podem ser observadas na bacia do rio Sarapuí, localizado na Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro, causando prejuízos sociais e econômicos para a população ribeirinha.
Nesse sentido, é preeminente a necessidade de estudos científicos voltados para a identificação do risco ambiental na Cidade do Rio de Janeiro, para que medidas preventivas sejam tomadas, no sentido de minimizar as perdas geradas pelas inundações. O trabalho aqui proposto busca identificar os pontos de risco natural e de risco ambiental de inundações na bacia do rio Sarapuí.
Materiais e Métodos:
A bacia hidrográfica é reconhecida como unidade espacial da Geografia Física desde meados do século XX. Atualmente, outras ciências, ditas ambientais, incorporaram, em seus estudos, a análise dessa unidade especial, no sentido de desenvolver programas de proteção ambiental. Teodoro et al. (2007) define bacia hidrográfica como um conjunto de terras drenadas por um rio e seus afluentes, formada, nas áreas mais altas do relevo, por divisores de água.