Risco e retorno
A Administração financeira tem como objetivo principal a maximização da riqueza do acionista. Para tanto, ela se orienta por três princípios básicos: Investimento, Financiamento e Política de Dividendos. Essas três decisões estão fortemente relacionadas com o risco do negócio e o retorno desejado. (DAMODARAN, 2002). Isso significa que os administradores devem entender os conceitos de investimento, financiamento, dividendo, risco e retorno e pensar neles à medida que planejam as ações que modelarão o futuro de suas empresas (BRIGHAM E EHRHARDT, 2006).
De acordo com Seitz e Ellison (1999), o risco, na linguagem comum, é utilizado para explicar a exposição à chance de um prejuízo ou perda. Em finanças, o termo risco é geralmente usado para explicar as chances de perdas de dinheiro. Adicionalmente o risco refere-se à possibilidade da obtenção de um retorno menor do que o esperado. Damodaran (2002) observa que risco refere-se à probabilidade da obtenção de retornos diferentes dos que foram previstos, incluindo os maus e os bons resultados.
O risco pode ser entendido como a variabilidade do retorno esperado, ou seja, é a probabilidade de obter um retorno diferente daquele esperado. Quanto maior o risco envolvido no negócio, maior precisa ser a taxa de retorno estabelecida nessa operação. Retorno é aquilo que o investidor ganha ou perde nos investimentos que realizou no passado ou aquilo que ele estabelece como ganho desejado em um investimento futuro. (LEMES JUNIOR, RIGO e CHEROBIM, 2005). Os investidores gostam de retornos e não gostam de riscos. As pessoas investirão em ativos mais arriscados somente se esperarem receber retornos mais altos. (BRIGHAM e EHRHARDT, 2006). O investidor gasta dinheiro hoje com a expectativa de ganhar ainda mais no futuro. O retorno é a forma conveniente de expressar o desempenho financeiro de um investimento.
O risco de um investimento no mercado de ações é medido pela dispersão dos resultados possíveis. Usualmente