Risc
As máquinas RISC só se tornaram viáveis devido aos avanços de software no aparecimento de compiladores otimizados .
Existe um conjunto de características que permite uma definição de arquitetura básica RISC; são elas:
o coração de todo computador é o datapath (ULA, registradores e os barramentos que fazem sua conexão); uma das maiores características das máquinas RISC é utilizar apenas uma instrução por ciclo do datapath (uma instrução é similar a uma microinstrução); projeto carrega/armazena, ou seja, as referências à memória são feitas por instruções especiais de load/store; inexistência de microcódigo; sendo assim, a complexidade está no compilador; instruções de formato fixo, permitindo uso consistente do formato e facilitando a decodificação de instruções por controle fixo, o que torna mais rápido os dutos de controle; conjunto reduzido de instruções, facilitando a organização da UC de modo que esta tenha uma interpretação simples e rápida; utilização de pipeline, uma técnica de dividir a execução de uma instrução em fases ou estágios, abrindo espaço para execução simultânea de múltiplas instruções; à medida que um estágio é concluído, a instrução vai para a frente, no canal, e a instrução seguinte vai para aquele estágio; como as instruções RISC são do mesmo tamanho, elas levam um ciclo para completar cada estágio de pipeline. Por exemplo, se uma instrução pode ser dividida em 4 fases, 4 instruções podem ser executadas simultaneamente; utilização de múltiplos conjuntos de registradores.
A especificação de formatos e o número de instruções são os pontos mais enfocados quando se fala de arquitetura RISC, mas uma generalização bem feita da teoria RISC vai muito além,