Rios Voadores
O termo “rios voadores” ganha significado ao analisarmos a imensa quantidade de água que é liberada pela Floresta Amazônica em forma de vapor para a atmosfera e depois transportada pelas correntes de ar.
Após a floresta captar água dos solos essa é liberada para a atmosfera através do processo denominado evapotranspiração (perda de água do solo através da evaporação e perda de água da planta pela transpiração). Parte desse volume de água transforma-se em chuvas que caem na própria floresta, outra parte é transportada pelas correntes de ar.
Quatro passos dos rios voadores:
1. A água evapora do Oceano Atlântico e forma nuvens que são levadas pelos ventos para a floresta Amazônica;
2. Essas nuvens carregadas fazem chover sobre a floresta;
3. A água que se acumulou no solo e nas árvores evapora, fornecendo água para a formação de nuvens;
4. As novas nuvens vão para o centro-oeste, sudeste e sul, fazendo chover nessas regiões, e seguem viagem pela América do Sul.
Porém a devastação da Floresta Amazônica ameaça o processo de formação dos rios voadores, influenciando diretamente no clima de toda América do Sul e também de outras partes do mundo. Pois, sem floresta, não haverá vapor suficiente para formar os rios que voam, a umidade cairá e as massas de ar ficarão mais aquecidas, contribuindo para o aumento intensivo das temperaturas. Além disso, teremos menos energia, pois o Brasil depende de usinas que usam água para gerar eletricidade.