Resumo: Cultura da Paz, Leonardo Boff.
Segundo Boff, a cultura dominante estabelecida mundialmente é a violência, a mesma está presente em todos os acontecimentos culturais de cada país, utilizando como exemplo os filmes do ator Arnold Schwarzenegger, ressaltando ainda que esses tipos de processos não cria uma cultura de paz. O texto traz três pontos que constituem uma poderosa estrutura por trás da violência que são: O caos sempre presente nos processos cosmogênicos, citando o big bang e a evolução da nossa espécie afirmando que a violência sempre esteve presente; o segundo ponto é que somos herdeiros de uma cultura patriarcal que deixou uma série de costumes assentados sobre a violência como a dominação do homem sobre a mulher; e por fim, o texto traz como terceiro ponto os vários tipos de guerra que são usadas como resolução de conflitos. Segundo o autor, a violência que se estagnou atualmente é imperativa, pois a destruição está ameaçando todas as partes e atingindo todos os níveis de barbárie; o resultado de toda essa violência nos trará os mesmo destino que teve os dinossauros. A abordagem nos passa ainda alguns lugares de onde buscar a verdadeira cultura de paz e cita a singularidade de 1% de carga genética que nos separa dos primatas superiores, que diferente deles somos seres sociais e cooperativos, e que o ser humano é o único que pode interferir nos processos da natureza e todos ganham se a competitividade for usada do melhor sentido. Então Leonardo Boff conclui, que devemos cultivar bons exemplos como o de Luther King e outros, “Importa fazermos as revoluções moleculares (Guattari), começando por nós mesmos”.
Renato Luiz Mendonça Lopes.