rio nilo
A importância do Rio Nilo no Antigo Egito
A agricultura ganhava “chuvas” de junho a setembro (período das cheias), desencadeando um fenômeno curioso: o Nilo transbordava, mas fertilizava o solo depositando matéria orgânica (húmus) naquela área desértica. Essa era basicamente a principal importância do Rio Nilo para o Egito. A pesca também era uma atividade presente. Os peixes eram abundantes do rio, servindo para o comércio e a alimentação do próprio povo. O rio, de forma indireta, estimulou o povo egípcio a desenvolver sua inteligência, para medir, calcular e planejar no período das cheias (era necessário trazer camponeses logo após as cheias e retirá-los um tempo depois, assim como afastar o povo das margens antes que o rio transbordasse. Também construíam diques para proteger a cidade de catástrofes). Tudo isso ocasionou no desenvolvimento da matemática e da geometria. A locomoção e o transporte de cargas, numa época sem estradas ou automóveis, eram feitas pelo rio, em embarcações de diversos tamanhos.
O Nilo nasce a sul da linha do Equador e deságua no mar Mediterrâneo. É tão grande que sua bacia (de 3 349 000 km²), abrange, além do Egito, Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quénia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Sudão do Sul e Etiópia. Seu comprimento é de 7 008 km a partir da fonte mais remota. O rio é formado pela confluência de três outros, o Nilo Branco, o Nilo Azul e o Rio Atbara. Também possui cataratas e barragens ao longo de seu curso.