Rio De Janeiro
A passeata, que foi em direção ao Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio, teve como objetivo chamar a atenção das autoridades sobre a responsabilidade das empresas quanto às condições de vida da população que mora em áreas prejudicadas com impactos ambientais, após suas instalações.
Os manifestantes criticaram também a atuação dos bancos privados e das instituições financeiras, como o Banco Mundial e o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), que, segundo eles, na maioria das vezes, financiam grandes empreendimentos violadores de direitos. Os manifestantes acreditam que, na Rio+20, esses grupos vão apresentar “falsas soluções” para os problemas ambientais.
"Se o povo não se mobiliza, o governo não age. Eu resolvi participar para poder chamar a atenção dos governantes quanto às empresas que têm poluído e devastado o meio ambiente", disse o colombiano Oscar Rodrigues, 30 anos, que atualmente mora no Rio de Janeiro e faz parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Os participantes lembraram ainda o vazamento de petróleo da empresa Chevron, na Bacia de Campos, no norte fluminense, e criticaram a postura do governo do Rio quanto às denúncias de favorecimento da empreiteira Delta em licitações de obras públicas no estado. Eles mostraram seu descontentamento com faixas e cartazes, além de máscaras faciais com nomes de empresas que exploram recursos naturais como a Vale e a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA).
Eles alegaram que