rio de janeiro
O continente americano já era habitado desde pelo menos 10000 a.C. por povos provenientes de outros continentes1 . Por volta do ano 1000, o litoral do estado, com exceção da região da foz do Rio Paraíba do Sul (que continuou dominada pelos goitacás), foi invadido por povos tupis provenientes da Amazônia2 .
As capitanias e a França Antártica[editar | editar código-fonte]
Esquema da batalha entre franceses e portugueses, na baía de Guanabara, em 15 de Março de 1560, que culminou com a destruição do Forte Coligny
À época do estabelecimento do sistema de Capitanias Hereditárias no Brasil, o território do atual estado do Rio de Janeiro encontrava-se compreendido em trechos da Capitania de São Tomé e da de São Vicente.
Não tendo sido colonizado pelos portugueses, em virtude da hostilidade dos indígenas tupinambás (tamoios) e goitacás estabelecidos neste litoral, entre 1555 e 1567, a baía de Guanabara foi ocupada por um grupo de colonos franceses, inicialmente sob o comando de Nicolas Durand de Villegagnon, que aqui pretendiam instalar uma colônia de povoamento, a "França Antártica".
Ver artigo principal: França Antártica
Visando a evitar esta ocupação e a assegurar a posse do território para a Coroa de Portugal, em 1º de Março de 1565, foi fundada a cidade do Rio de Janeiro, por Estácio de Sá, vindo a constituir-se, por conquista, na Capitania Real do Rio de Janeiro.
Ver artigo principal: Capitania do Rio de Janeiro
Ver artigo principal: História da cidade do Rio de Janeiro
A dinastia filipina[editar | editar código-fonte]
No século XVII, a pecuária e a lavoura de cana-de-açúcar impulsionaram o progresso da Capitania, uma vez que, entre 1583 e 1623 a área de maior destaque de produção de açúcar, no Sul do Brasil, se deslocou do litoral da Capitania de São Vicente para o da do Rio de Janeiro, na região da baía de Guanabara. Se, em 1629, computavam-se sessenta engenhos em produção no Rio de Janeiro, em 1639