Rio da prata

810 palavras 4 páginas
As Interações Humanas no Rio da Prata O texto trás um relato das diversas relações que ocorriam entre colonizadores ibéricos e as populações indígenas da região conhecida como “Rio da Prata”, onde existiam enormes conflitos e pressões coloniais. A autora procura desmistificar a noção historiográfica homogênea e dicotômica construída ao longo do tempo que associavam os espanhóis aos missioneiros e portugueses aos minuanos, criando assim alianças engessadas. Contrariando esta visão ela defende a heterogeneidade e dicotomias que variavam com o momento e pelos interesses dos personagens envolvidos. Procurando manter livre a região de invasões tanto dos índios ditos infiéis e de outros povos europeus os espanhóis traçaram uma política separatista, entre eles e os índios missioneiros, seguindo o exemplo das reduções que estavam dando certo no Paraguai. Os índios aldeados tornavam-se barreiras aos ataques, portanto usados para defesa do território. Elisa questiona novamente a historiografia que mantem a visão dos colonizadores ao classificar os nativos de acordo com seus interesses políticos, negando assim suas identidades, pois não permitia que fizessem suas próprias escolhas. Até mesmo os usos de estereótipos foram táticas encontradas pelos colonos a fim de garantir segurança, proteção e até inculpabilidade. A autora utiliza de exemplos para reafirmar que as alianças indígenas não eram estratificadas, mas existia uma mobilidade que variava com o histórico e com os benefícios advindos do acordo. Retrato disso nas próprias missões havia presença dos infiéis, assim como os próprios missioneiros também fugiam para o lado dos minuanos. Ela narra as palavras do padre Nusdorfer que os minuanos eram “infiéis sem lei”, mas juntar-se a eles para muitos era um mecanismo de escape. Eles souberam administrar o rótulo que receberam em favor de suas próprias sobrevivências, buscando nas alianças àquelas que trouxessem maiores benefícios. Assim existiam as

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