A revolução de independência no Rio da Prata
A revolução de independência no Rio da Prata e as origens da nacionalidade argentina (1806-1825) Jorge Myers A "Década Revolucionária" de 1810-1820: suas principais características As políticas de identidade na Revolução de Independência do Rio da Prata "Qual era o sujeito da revolução no Rio da Prata cuja realização custou tantos esforços e vidas? A quem representariam o novo estado ou os estados que lentamente vinham se configurando no território do antigo Vice-reinado?" Pg. 84 "A revolução em curso era entendida segundo as duas acepções desse termo: tanto como criação de uma nova ordem política e socal, quanto como um retorno - assim como a órbita dos planetas - a uma ordem de coisas antigas, como uma restauração." Pg. 86 Nacionalidade argentina "(...) Corrientes, Entre Rios, Santa Fé, Córdoba, La Rioja, Mendoza, San Juan, San Luis, Tucumán, Catamarca, Santiago del Estero, Salta e a ainda informe Província de Buenos Aires." Pg. 81 "Todos os esforços para adotar uma constituição política foram infrutíferos durante aqueles dez anos. Após o fracasso da primeira tentativa de organizar um congresso constituinte, seguiu-se um segundo e mais ambicioso esforço em 1813: a Assembléia convocada nesse ano chegaria a reunir-se, mas seria dissolvida antes de terminar de redigir um documento dessa natureza. Suas principais conquistas foram decretar a extinção gradual do regime escravocrata no Rio da Prata, mediante a chamada Lei do Ventre Livre (1813) e uma lei de colária que estabelecia a liberdade automática de todo escravo que a partir daquele momento ingressasse no território das Províncias Unidas, salvo os pertencentes a visitantes estrangeiros; a suspenção definitiva dos títulos de nobreza; a proibição de fundar mayorazgos; a proibição de torturas (tormentos) e a concessão definitiva da "liberdade dos índios e da igualdade frente a todos os demais