Resenha - Identidades e Políticas Coloniais guaranis, índios infiéis, portugueses e espanhóis no Rio da Prata
A diplomática mutável; os minuanos e a balança luso e castelhana
Esta é uma obra que aborda a temática efígie diplomática dos minuanos aos portugueses e espanhóis, tendo seu início na fronteiras castelhanas, no Rio da Prata. A índole inicial desta obra, destaca os povos nativos desta região; os “não submetidos ou infiéis”, como principal barreira para a expansão espanhola. Mas esta obra, vem a enfatizar principalmente o desfecho que se dá no estabelecimento dos “contratos” de confiança entre as partes, empreitando relações de interesse recíproco.
A obra destaca a problemática da relação dos minuanos em estabelecer um vínculo seguro com os portugueses e com os espanhóis, tendo mais conturbações para o segundo. Os minuanos, assim como os charruas e guenoas, nativos não cristianizados, assim como guerreiros, mantinha tensa as relações com as nações conquistadores, mas o interesse político vínculo a estratégia de dominação, principalmente por parte dos espanhóis, os manteve por perto, mas apenas por algum tempo.
Inicialmente, para se conservar uma melhor administração sob os povos indígenas foram construídos espaços territoriais para os povos indígenas dentro da colônia, para hispanizar e cristianiza-los, tendo a segunda como missão imediata dos jesuítas. Apesar do frequente associação a “tábua rasa” dada aos nativos pela sua pureza humana e fácil aceitação dos ordenamentos impostos, esse processo não foi comum a todos e, a partir disso é que se iniciara nossa discussão.
Os próprios jesuítas duvidavam da transformação cristã na vida desses nativos. Como havia familiares indígenas que não foram submetidos, havia frequente visita aos pueblos e, com isso a dúvida das suas reais intenções, tanto nos aldeamentos luso quanto castelhanos. Mas essa ferramenta imposta