Rio + 20, sob um olhar internacional e atual.
Prof. Dr. Silvio Cezar Arend
Rio + 20, sob um olhar Internacional e Atual.
Acadêmico: Ericson Fensterseifer
Data: 04 de Julho 2012
O sistema internacional é anárquico, lhe faltam regras e normas disciplinadoras. O que não implica em dizer que impera a anarquia, não, não é isso, não quer dizer bagunça, mas a sim a ausência de governo. Assim, as deliberações entre os Estados, tomadas na esfera da Organização das Nações Unidas ou de grupos de países como o G-20, OMC, União Européia, Mercosul e outros não têm a força de lei ou normas legais. O que se procura construir são acordos, tratados, protocolos e ou pactos específicos.
Não existe uma Constituição Universal, consequentemente sanções e outras formas de repreensão são de difícil aplicação. Quando da necessidade de punições, esta, normalmente dá-se via a “hierarquia" entre países, em resumo, via o exercício do alinhamento de forças econômicas e ou até armadas. As invasões de países como Afeganistão, Iraque e Líbia não respeitaram qualquer acordo ou tratado internacional, somente a lei do mais forte ou a da lógica imperial.
Ao longo das últimas décadas diversos foram os esforços para que fossem construídos organismos multilaterais que pudessem reger às relações internacionais com um mínimo de racionalidade e previsibilidade.
A Rio + 20 foi mais um destes exercícios e ou esforços. Maior encontro da história da ONU, a Conferência para o Desenvolvimento Sustentável, grande evento na busca do desenvolvimento sustentável que reuniu mais de 190 países no Rio de Janeiro, terminou, resultando, como muitos já esperavam em um pífio e até contestado documento que em síntese apenas direciona para a busca de um novo acordo no futuro.
Aquecimento global, emissão de gases, proteção ao meio ambiente, pobreza, temas atuais e re-correntes, foram mais uma vez amplamente discutidos... Limites para os abusos ao meio ambiente, conscientização para mudança nos