Rio +10
UNIP
RIO +10
Ribeirão Preto/SP
2014
Até meados da década de 1960 acreditava-se que o meio ambiente era uma fonte abundante de matéria, e sua exploração era feita de maneira desenfreada, desencadeando uma crise ambiental nessa década, e agravando nas décadas seguintes. Com isso a comunidade científica precisou desenvolver táticas para atenuar os desastres decorrentes do desequilíbrio ambiental.
Em 1972, em Estocolmo, Suécia, foi realizada a primeira conferência global direcionada ao meio ambiente. A conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano (Conferência de Estocolmo) é um marco político histórico internacional, crucial no nascimento de políticas de gerenciamento ambiental e a cumprimento de métodos mais sustentáveis.
Em 1992 o Rio de Janeiro, Brasil, sediou a conferência, conhecida como Cúpula da Terra, ou Rio-92. Nela, mais de 100 chefes de Estado, encontraram-se e criaram a agenda 21, um documento que recomenda práticas e métodos de desenvolvimento sustentável para cidades, estados e nações.
A Rio-92 apresentou tamanha adesão de nações, que a conferência seguinte, realizada 10 anos depois (2002) em Johanesburgo, na África do Sul, foi apelidada de Rio+10.
A Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, ou Rio+10 agrupou emissários de 189 países, além de centenas de Organizações Não Governamentais (ONGs), com objetivo de aferir os avanços ocorridos na década após a Rio-92, e programar ações da Agenda 21, para ser implementada de forma coesa pelo governo e também pelos cidadãos.
Como esperado pelos ambientalistas, as discussões na Rio+10 envolveram também os aspectos sociais, sendo focada apenas na preservação do meio ambiente. Foram tratados os temas relacionados à energia, produção agrícola, saúde, biodiversidade e saneamento básico, além de incluir as instituições privadas na responsabilidade pelo o desenvolvimento sustentável. Um