Rio +10, agenda 21 e rio +20
A Rio +10 ou Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, é o segundo encontro da ONU (Organização das Nações Unidas) a discutir o uso dos recursos naturais sem ferir o ambiente.
Segundo a organização, cerca de cem chefes de Estado e mais de 15 mil representantes da sociedade civil e de ONGs (organizações não-governamentais) participaram.
O evento, que aconteceu entre 26 de agosto e 4 de setembro em Johannesburgo (África do Sul), avaliou o progresso feito na década transcorrida desde a Eco-92 na questão ambiental. Produziu mecanismos de implementação da Agenda 21, um volumoso programa de ação global proposto em 1992 no Rio de Janeiro.
Em 1997, durante uma sessão especial da Assembléia Geral das Nações Unidas (chamada de "Rio +5"), percebeu-se que existiam diversas lacunas nos resultados da Agenda 21.
A assembléia detectou a necessidade de ratificação e implementação mais eficiente das convenções e acordos internacionais referentes ao ambiente e desenvolvimento. Assim, em 2000, a Comissão de Desenvolvimento Sustentável da ONU sugeriu a realização de uma nova cúpula mundial.
Focos
Entre os principais temas a serem tratados, estão a erradicação da pobreza, a mudança dos padrões de produção, consumo e manejo de recursos naturais e o desenvolvimento sustentável.
Aqui está a maior crítica feita ao evento: como a Rio +10 pretendeu cobrir temas amplos, temeu-se que o debate perderia o foco.
Outra crítica feita foi quanto à escolha de Johannesburgo como sede do encontro. Em um continente devastado pela miséria e pela AIDS, os ambientalistas acreditavam que a atenção FOSSE voltada para a questão africana, jogando-se para escanteio as discussões sobre o ambiente.
A ausência do presidente George W. Bush também prejudicou a cúpula. Bush mostrou-se menos preocupado com o futuro ambiental que seu pai, o ex-presidente George Bush, que chegou a participar - ainda que de forma figurada - da Eco-92.
Bush, filho, já havia indicado