Ribossomos
Os ribossomos são grânulos livres imersos no hialoplasma das células procarióticas e eucarióticas e também aderidos ao retículo endoplasmático, recebendo a denominação de retículo granular. Quando participam da síntese celular, essas estruturas permanecem agrupadas ao filamento de RNA mensageiro, formando os polissomos.
São formados a partir de duas subunidades: uma maior e outra menor, originadas da combinação de ácido nucléico ribossomal (RNAr) à uma enorme quantidade de proteínas, cerca de 50 tipos protéicos diferentes.
Fundamentais estruturas do controle metabólico, o ribossomo somente funciona quando as subunidades se fusionam.
Existem, na sua subunidade maior, dois sítios: um A e outro P (A – aminoacil e um P - peptidil) receptivos ao RNA transportador (RNAt), substância carreadora dos aminoácidos (unidade básica das proteínas).
A atuação ribossomal no mecanismo de tradução celular se divide em três estágios: o inicial, codificado pelo códon AUG (seqüência de bases pirimídicas), o estágio de alongamento (acréscimo de aminoácidos por ligações peptídicas) e estágio terminal codificado por um códon de parada (códon - Stop).
Núcleo das células
O núcleo é a região das células eucariontes, delimitada pela membrana nuclear ou carioteca (karyon = núcleo; théke = invólucro), armazenando em seu interior os cromossomos, contendo também um ou mais nucléolos mergulhados em seu nucleoplasma (cariolinfa).
Normalmente apresentam forma ovóide ou esférica, com diâmetro médio igual a 5μm, porém também manifestando morfologia lobular: bilobulados ou multilobulados, observados em células de defesa (alguns tipos de leucócitos).
Entretanto, existem células anucleadas, por exemplo, as hemácias dos seres humanos. Desta forma, de acordo com a diferenciação entre os tecidos, células diferentes em um mesmo organismo podem variar quanto ao número de núcleos, sendo: mononucleadas, possuindo somente um núcleo (células epiteliais); binucleadas,