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Há pelo menos dois momentos altos no livro. No primeiro, Stone conta como encontrou Ted Jorgensen, pai biológico de Bezos — o fundador da Amazon foi criado por seu padrasto, o imigrante cubano Miguel Bezos. Jorgensen tem hoje 69 anos e nem sequer se lembrava do nome do filho quando foi localizado pelo jornalista. “Ele ainda está vivo?”, foi sua reação ao saber que era pai de Bezos.
O autor também conta a história da criação do leitor eletrônico de livros Kindle. A primeira versão foi lançada em 2007, mas Bezos já pensava na digitalização dos livros havia pelo menos uma década. Foi só em 2004, com o sucesso do iPod, que a Amazon começou a investir de fato em um leitor digital.
Na época, três quartos das receitas da Amazon vinham da venda de livros, CDs e DVDs. Se aparecesse um iPod dos livros, a Amazon teria um problema enorme nas mãos. Inspirado pelo livro O Dilema da Inovação, do professor de Harvard Clayton Christensen, Bezos montou uma equipe à parte para atacar o problema de um leitor digital.
“A missão é matar o negócio da Amazon”, determinou Bezos. Batizado de Lab126, o grupo trabalhou em segredo no Vale do Silício, tentando tornar realidade a visão de um leitor digital simples (que pudesse ser operado por uma avó), leve (para ser segurado com uma mão) e com conexão sem fio (para que livros pudessem ser comprados e baixados instantaneamente).
Outra demanda foi imposta em relação ao catálogo: o Kindle teria de ser lançado com uma