RFID
Segundo Santini (2006) esta tecnologia teve seu surgimento na 2ª Guerra Mundial, sendo empregada para diferenciar as aeronaves aliadas das inimigas. Com a instalação de um transmissor nas aeronaves aliadas, quando os transmissores recebiam estímulos das estações em terra, retornavam uma resposta, que o tratavam como “amigos”, assim é o mesmo princípio de funcionamento do RFID. Os avanços na área continuaram, até que em 1973 surgiu a primeira patente, sendo esta de uma etiqueta ativa regravável e posteriormente de um transponder passivo para o destravamento de portas. Na década de 90 surgiram novas patentes, mas o alto custo ainda inviabilizava a implementação do sistema. Em 1999 o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) junto com demais interessados na tecnologia, reuniram-se para o desenvolvimento de novas aplicações de localização de objetos.
Definição.
Segundo Bhatt & Glover (2007), RFID é a abreviação de radio frequency identification - identificação por radio frequência. Tecnologia de identificação que utiliza frequência de rádio ou variações de campo magnético para comunicação entre componentes. O objetivo dessa tecnologia é melhorar a eficiência no rastreamento e localização de produtos, além de oferecer benefícios para quem tenha necessidade de registrar bens físicos. RFID do inglês significa radio frequency identification, em português, identificação por radio frequência, é utilizada para identificação de objetos, animais e pessoas, para através dessa identificação facilitar o rastreamento, transmissão de dados e identificação automática.
Sistema.
Para entender o sistema de Identificação por Radio Frequência, é necessário conhecer as partes que o constitui.
Antena. A comunicação entre a etiqueta e o leitor é uma comunicação sem fio, onde a antena capta informações da etiqueta e repassa ao leitor, atuando como uma ponte entre eles, podendo ela ser de metal ou carbono, tendo formatos, configurações e características