Revolução Sandinista
A revolução sandinista foi a última experiência vitoriosa de insurreição popular até hoje, mas a política da direção reformista aglutinada na Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) sufocou todas as perspectivas da Nicarágua se tornar um Estado operário e, em conseqüência disso, de se tornar independente do imperialismo e abrir um novo caminho para o seu desenvolvimento nacional. que levou à morte mais de 50 mil pessoas
O fracasso do sandinismo é um resultado de sua política em comum com os inimigos da revolução, das suas concessões políticas e econômicas e de sua repressão contra setores verdadeiramente revolucionários.
FSLN e a burguesia nacional se unificaram para depor o regime de Anastásio Somoza em torno de um ponto em comum. Num primeiro momento, esta união foi apresentada como uma manobra política “tática”, mas após a deposição do governo, a aliança se manteve sob a bandeira da “reconstrução nacional” da Nicarágua, devastada pela ditadura sangrenta contra as massas. Esta política “estratégica” – unidade nacional, democracia pluralista – permanece, no entanto, até os dias de hoje e serve unicamente aos interesses da burguesia, impondo uma barreira à organização proletária independente.
. Na base da revolução nicaragüense estão os operários e camponeses, assim como a juventude reunida nos Comitês de Defesa Sandinistas (CDS) organizados em cada bairro.
A Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) (em espanhol: Frente Sandinista de Liberación Nacional) é um partido político socialista da Nicarágua, fundado em 1961. O partido foi nomeado como uma homenagem a Augusto César Sandino, que liderou a resistência contra a ocupação estadunidense da Nicarágua na década de 1930.
Em 1979, a FSLN derrubou o ditador Anastasio Somoza Debayle, acabando com a dinastia da família Somoza e