Revolução Sandinista em Nicarágua
Depois de cerca de 40 anos e de três Somozas no poder da Nicarágua, sem mencionar os presidentes fantoches apoiados pela família, finalmente em 1978, com a retirada do apoio norte-americano ao regime ditatorial, os Sandinistas chegam ao poder, depois de quase duas décadas de violenta luta.
Inicia-se a Revolução Sandinista, com a instituição da Junta de Governo de Reconstrução Nacional, composta por cinco membros, tendo como coordenador Daniel Ortega, incluindo, além dele, mais dois militantes sandinistas e dois políticos independentes. Apesar de haver um equilíbrio entre as diversas forças oposicionistas na Junta, logo a força do movimento sandinista fez-se presente, e, em 1985 a Junta é dissolvida e Daniel Ortega torna-se presidente da república. Além disso, os problemas deixados pelo antigo regime ditatorial pressionavam por ação e mudanças imediatas. A guerra pela derrubada de Somoza havia deixado 50000 vítimas, centenas de milhares estavam desabrigados ou imigraram para países vizinhos; muitas áreas sofreram com bombardeios e estavam arruinadas. A economia, consequentemente, encontrava-se destroçada e a dívida externa do país disparava a níveis alarmantes. Profissionais