Revolução russa
1. O Atraso da Rússia Imperial e a crise do Imperialismo Russo (início do séc. XX)
Atraso Económico: Agricultura é a actividade dominante, ocupa 85% da população activa em 1917. A terra é propriedade do Estado, da Igreja Ortodoxa e da Nobreza. Indústria é atrasada. A economia está dependente do apoio financeiro de outros países. Situação económica debilitada, em contraste com a Europa Ocidental industrializada.
Política autocrática do Czar: Nicolau II governa desde 1894. Regime autocrático, baseado no poder pessoal do Czar. Apoio da Igreja Ortodoxa e da Nobreza. A Corte é marcada por grande ostentação e corrupção.
Agravamento com a participação da Rússia na I Guerra (1914-1917): A guerra agravou a situação de crise. Fez cair a produção agrícola e industrial. Aumentou a inflação, a carestia e a miséria.
Além disso, derrotas terríveis nas batalhas contra os alemães fizeram um elevado número de mortos, provocaram humilhação, desânimo e levaram muitos a desertar.
Contestação Social e Política: As ideias liberais e marxistas penetram na Rússia, sendo adoptadas pela burguesia, nobreza liberal, proletariado, camponeses, soldados e marinheiros. O descontentamento geral leva à Revolução popular de 1905 esmagada pelas tropas do Czar que disparou contra os manifestantes que, junto ao Palácio de Inverno, pediam pão ao Czar. Morreram duas mil pessoas e este episódio ficou conhecido como o “Domingo Sangrento”.
Reforço do Czarismo e aumento da repressão: O Czar aceita a convocação da DUMA (Parlamento Russo), mas continua a governar de forma autocrática, com o apoio da nobreza, da Igreja, da burocracia e do exército. Reforçou a censura, a polícia política e reprimiu a oposição violentamente.
Cresce a Contestação Social e Política.
Surgem novos partidos:
● P.K.D. (Partido Constitucional Democrata) ▬ Apoio da burguesia e da